Românticos de plantão

Pessoal, a partir de hoje começarei a escrever sobre situações e estilos de pessoas, tanto para os homens quanto para as mulheres, hoje, vou falar sobre o romantismo, afinal a maioria das pessoas gosta de ser alvo de pequenas manifestações de carinho, como um convite para jantar ou para uma viagem, surpresas na forma de flores ou de um presente fora de hora. Mas ser a fonte de atitudes desse tipo também é gratificante. Elas ajudam no desenvolvimento psicológico da pessoa. E a relação amorosa, claro, só sai ganhando.

O Romantismo toma lugar da razão, privilegia a emoção, a alma, os sentimentos, a fantasia, a imaginação. Idealiza a mulher. Ela é musa, amada, desejada, mas inatingível, nunca tocada, sempre tratada como uma deusa. A canção Rosa, de Pixinguinha (1897-1973), escrita no começo do século XX, ainda traz essa idéia: “Tu és divina e graciosa/ estátua majestosa do amor/ por Deus esculturada/ e formada com ardor/ da alma da mais linda flor/ de mais ativo color, /que na vida é preferida/ pelo beija-flor.”

Hoje a mulher não é mais inatingível, é parceira, companheira de trabalho, amiga, mas também quer ser desejada, idealizada. Pensando nisso, eu levanto a seguinte questão, você se considera romântico?

A resposta com certeza será, “Eu não”, mas todos nós somos um pouco românticos e achamos que é importante no relacionamento. Para mim, ser romântico é fazer alguma surpresa para a pessoa amada, dar um presente diferente, que não precisa ser caro, apenas para mostrar que se pensou nele ou nela, preparar uma comida especial, sair da rotina, convidar para uma viagem.

Atos românticos não precisam ser heróicos, em geral são pequenas coisas. Se você for criativo, pode escrever um poema, uma música, dedicar um livro. Isso é valorizar a emoção, o sentimento, ser carinhoso.

Alguns têm dificuldade em demonstrar afeto. Dizer o famoso “EU TE AMO”, declarar o que sentem. Mas, quando se apaixonam, o romântico reprimido aparece, e, quanto mais racionais forem, mais se derreterão e ficarão românticos.

As mulheres cobram muito dos homens para que valorizem as pequenas delicadezas, as emoções. Eles muitas vezes concordam, mesmo quando acham – e dizem – que “é tudo bobeira e perda de tempo”. Não é. O romantismo colabora com o amor, reúne o indireto ao direto, transforma a pessoa por meio da emoção, ajuda no desenvolvimento psicológico, oferecendo àqueles que são mais machistas uma oportunidade de vivenciar a própria sensibilidade reprimida. É um modo de demonstrar o afeto, e por isso tem função importante na relação. Se alguém não sabe se expressar com palavras pode preparar um jantar especial para o outro, pôr flores na mesa, aromas, velas, criando um ambiente de emoção. Assim, demonstra carinho, preocupação, desejo de alimentar a pessoa amada com o melhor, de se dedicar, comprando, preparando, oferecendo alimento. É algo subjetivo, não só um prato de comida. Simboliza mais.

Escrever um poema ou compor uma música também são formas de declarar paixão. A poesia e a música falam ao coração, deixam o sentimento fluir.

Tudo isso é necessário porque ajuda a pessoa a expressar os sentimentos que de outra forma talvez não fossem expressos. O amor, quando calado ou negado, se transforma em agressividade. A atitude romântica ajuda a vivenciar o afeto reprimido e a liberar emoções que se não fossem expressas poderiam afetar o próprio relacionamento.

Caso você queira namorar a sério, sigam o meu conselho, sejamos românticos. Para terem encontros mais saudáveis, para expressarem os afetos sem medo de parecer apaixonados, ou bobos, podendo se entregar totalmente ao sentimento e torcendo para que ele “seja eterno enquanto dure”.

Espero que vocês tenham gostado, em fiquem atentos aos próximos posts. Assine nosso Feed e fique por dentro de nossas atualizações.

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